sexta-feira, 10 de junho de 2011

Criatura encontrada no Ceará pode ser filho de inseto com humano

 Estou abismada com esse fato que ocorreu na minha cidade!!!!!!  
Achei uma tremenda mentira.Fala sério que história sem pé nem cabeça...                                                                                                            Esta semana foi encontrada na cidade de Brejo Santo, Ceará, uma criatura que deixou todos os moradores espantados. O ser, que parece uma mistura de humano com algum inseto, foi encontrado no sítio dos pequenos agricultores, Raimundo e Maria Augusta. Ao avistarem a criatura, ligaram para a Polícia Ambiental.
O policial que atendeu a ocorrência, Jair Pontes, ficou abismado com o que viu: “Parecia uma mistura de uma abelha como um humano, sabe? Não sabia nem o que fazer com aquilo. Resolvi levá-la para a delegacia, e deixar nas mãos do delegado. Não queria ter nada com aquilo.” O delegado de plantão, Paulo da Silva, alertou o departamento de Paleontologia da Universidade Federal do Ceará.
Em nota oficial, divulgada à imprensa, o reitor da universidade informou o seguinte: “Não sabemos direito o que este ser é ou representa. Aparentemente é resultado de uma relação sexual entre um humano, e um inseto. Pode parecer constrangedor, mas isto ocorre no nosso estado. Vale salientar que a criatura estava com uma temperatura muito elevada, o que nos faz cogitar que estava viva quando foi encontrada.” Raimundo e Maria Augusta foram procurados para depor sobre o acontecido, mas estão foragidos e seu sítio foi completamente destruído por um incêndio.

sábado, 4 de junho de 2011

10º Fichamento

10º Fichamento

I – Identificação do texto

Jurema Freire Lisboa de Castro, Suely Baptista Oliveira, Roberto Duncan Sales. Prevalência das anomalias dentárias em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico (Prevalent dental disgenesis in patients under orthodontich treatment). Maringá: Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial v.9 nº5, set./out.2004.


II – Palavras-Chave

Disgenesias dentárias. Ortodontia. Odontopediatria.


III - Sinopse do Texto

              Neste artigo, os autores demonstram os resultados de um estudo acerca da prevalência das disgenesias dentárias em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico na cidade do Recife, no período de 1991 a 1999, por meio da observação de dados contidos em prontuários e do exame radiográfico.
              As disgenisias são anormalidades que ocorrem como mudanças no que se considera como processo normal e/ou diferenciação. Um distúrbio de desenvolvimento ou anormalidade pode ser classificado de acordo com a sua severidade. Sabe-se, pois, que anomalias são distúrbios severos, mas elas nem sempre interferem com a função; podem ser causadas por condições locais, tendências herdadas ou, ainda, por manifestações de distúrbios sistêmicos.
                 Assim, Neville et al. classificaram as alterações de desenvolvimento dos dentes quanto ao número, tamanho, forma e estrutura. Salientaram também que o controle genético parece exercer uma forte influência no desenvolvimento dentário porque, afirmaram eles, numerosas síndromes hereditárias estão associadas com as disgenesias dentárias, pois muitas alterações numéricas não-sindrômicas dos dentes mostram uma forte correlação genética.
                E salientam que: “a anodontia é a ausência congênita de todos os dentes. Expressaram também que a ausência de um ou mais dentes é relativamente comum, sendo denominada hipodontia. Ela está correlacionada positivamente com a microdontia e apresenta uma alta prevalência em mulheres. É observada uma forte influência genética, demonstrando ter uma associação íntima com 40 síndromes diferentes”. E o termo anodontia significa ausência congênita de todos os dentes. Algumas vezes, salientaram eles, o termo anodontia parcial pode ser usado como sinônimo para a hipodontia.
                 Através dos dados obtidos através de demonstra que em uma amostra total de 551 pacientes, dos quais 227 (41,2%) eram do gênero masculino e 324 (58,8%) do feminino, foram encontrados 124 (22,5%) pacientes que apresentavam algum tipo de agenesia quanto à forma, estrutura ou número. Entre os pacientes em que foram identificadas agenesias, 44 (7,99%) eram do gênero masculino e possuíam mais de uma agenesia e 80 (14,52%) do feminino, sendo que 3 possuíam mais de uma agenesia. Assim sendo, ocorreram 130 agenesias, das quais 46 (35,43%) nos indivíduos do gênero masculino e as restantes 84 (64,57%) no feminino.
             Neste sentido, os resultados do presente estudo revelaram também que as distribuições das agenesias em relação à localização não apresentaram diferenças entre os arcos superior e inferior. Porém, estabelecer critérios comparativos com outros autores não foi possível em virtude de não evidenciarem esse parâmetro.
                  Entende-se, portanto, no presente trabalho, que a prevalência de agenesias dentárias verificadas na amostra foi de 22,5%, sem diferenças estatísticas entre os gêneros, e as mais freqüentes foram as de número (86,92%), seguidas pelas de forma (8,46%) e estrutura (4,62%). Onde, entre as disgenesias de número, predominaram os casos de hipodontia (84,6%), de forma, de dilaceração e microdontia (3,85%), e de estrutura os casos de hipoplasia, com (3,85%). Por fim, os autores evidenciam que o exame radiográfico é o mais importante meio para o diagnóstico das agenesias dentárias.


Referencia: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192004000500010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

9º Fichamento


9º Fichamento

I – Identificação do texto

COUTINHO, T. C. L.; TOSTES, M. A.; SANTOS, M. E. O.; BASTOS, V. A. S. Anomalias dentárias em crianças: um estudo radiográfico. Rev Odontol Univ São Paulo, v.12, n.1, p.51-55, jan./mar. 1998.


II – Palavras-Chave

Anomalias dentárias; Radiografia dentária; Odontopediatria.


III - Sinopse do Texto

                       Neste artigo, os autores demonstram os resultados das anomalias dentárias mais frequentes em crianças, sendo esses resultados obtidos através da análise radiográfica de 324 pacientes (04-12 anos), de ambos os sexos, atendidos na FO-UFF entre 1992 e 1996, relacionando-as com sexo, localização, tipo de tratamento realizado e complicações associadas.
                 A principio, são apontadas as atribuições da Odontopediatria e o seu relevante papel na prevenção e tratamento das anomalias dentárias que acometem o público infantil. Sendo, pois, responsabiidade deste profisisonal, segundo aponta os autores: “supervisionar não só as condições de toda a cavidade bucal, como também o bem-estar geral, através da avaliação dos dados obtidos na anamnese, no exame clínico e, freqüentemente, pelas radiografias”.
                     Neste sentido, portanto, exame radiográfico demonstra-se ser um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para o sucesso do tratamento de crianças, não só para o diagnóstico de cáries iniciais, como também para a detecção precoce de problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de iniciação e proliferação dos germes dentários. Logo, a importância do estudo dessas anomalias em Odontopediatria reside no fato de que, através de um diagnóstico precoce, pode-se prevenir a instalação de problemas oclusais não só na dentição decídua, como também na fase de dentadura mista.
                Com relação aos dados obtidos, de um total de 324 fichas clínicas avaliadas, 37 (11,4%) apresentavam algum tipo de anomalia dentária. Das 37 crianças afetadas, duas apresentavam mais de um tipo diverso de anomalia, totalizando 39 casos, sendo, a prevalência entre meninos e meninas similar. Onde, as anomalias mais observadas na amostra foram as de número (6,5%), incluindo anodontia e dentes supranumerários, seguidas em ordem decrescente de freqüência pelas anomalias de forma (2,7%), de erupção (2,5%) e de tamanho.
                   Já com relação às complicações mais comuns associadas, observou-se impactação (41%), perda de espaço no arco (36%), giroversão (18%) e desvio do trajeto eruptivo (5%), ocasionadas pela presença de anomalias de número como supranumerários e erupção ectópica de molares permanentes.
                    As conclusões a que se chegaram os autores é de que “as anomalias de forma, 100% dos casos compreendiam a ocorrência de dilaceração coronária e/ou radicular afetando incisivos centrais superiores permanentes”. E que: “A presença de anomalias de desenvolvimento pode provocar várias complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões, fato comprovado neste estudo, em que 84,8% dos casos diagnosticados (na sua maioria, anomalias de número e erupção) estavam associados a problemas de maloclusão”.
                    Recomendado-se, por fim, que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a intervenção precoces, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade de cinco anos, de modo a reduzir o número de filmes intra-orais necessários e a radiação emitida. Portanto, a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico, assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento. Desse modo, evitam-se traumas cirúrgicos extensos e tratamentos ortodônticos prolongados, obtendo-se, assim, prognóstico mais favorável para esses casos.


REFERÊNCIA: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-06631998000100009&lng=en&nrm=iso



8º Fichamento

8º Fichamento

I – Identificação do texto

Simone Di Salvo Mastrantonio, Aline Rogéria Freire de Castilho, Cleide Felício de Carvalho Carrara. Anomalias dentárias em criança com fissura de lábio e palato (Dental anomalies in a child with cleft lip and palate). São Paulo: RCRO_Odont_Clin-cien.indd Sec1:278, 2009.


II – Palavras-Chave

Anomalias dentárias, Fissura labiopalatal, malformação congênita


III - Sinopse do Texto


                       O presente artigo aborda a incidência de anomalias dentárias em pacientes com fissura labial ou de palato, sendo aquelas bastante comum nesses casos. A fissura labiopalatina consiste em uma malformação congênita, decorrente da falta de fusão dos processos nasais da proeminência frontal com o processo maxilar que ocorre durante o período embrionário (3ª a 8ª semana de vida intra-uterina) e início do período fetal (7ª a 12ª semana de vida intra-uterina), consistindo em alterações de desenvolvimento que podem atingir dentes decíduos e permanentes, manifestando-se por alterações de tamanho, forma, número, estrutura e cronologia de erupção.
                        A maioria das anomalias dentárias é de origem hereditária, porém podem estar associadas às anomalias congênitas, como fissura labiopalatina ou patologias generalizadas, como displasia ectodérmica e disostose cleidocraniana. Já a fissura labiopalatina constitui a anomalia craniofacial mais prevalente entre as deformidades congênitas e, no Brasil, acomete um a cada 650 nascidos vivos. Sendo, a anodontia é a anomalia dentária mais frequentemente observada em pacientes com fissura de lábio e palato, afetando, principalmente, o incisivo lateral do lado da fissura.
                     Em relação a população em geral, a agenesia ocorre com mais frequência do que a presença de supranumerários e normalmente é bilateral e em indivíduos com fissura de lábio e palato, o dente mais frequentemente ausente é o incisivo lateral superior, seguido do 2º prémolar inferior e incisivo central superior.
              As anomalias dentárias também podem ser classificadas segundo a forma com a qual se apresentam, destacando-se, a fusão, que representa a união de dois germes dentários em desenvolvimento, resultando em uma única estrutura dentária com tamanho maior que o normal. A fusão dentária é mais comum na dentição decídua do que na permanente, sendo que os dentes anteriores, nas duas dentições, são mais frequentemente afetados do que os posteriores. Os dentes fusionados são assintomáticos, mas podem causar alguns problemas clínicos como alteração na época de esfoliação da dentadura decídua, mudança no comprimento do arco, diastema, dificuldades funcionais e maior acúmulo de placa bacteriana, predispondo os dentes a lesões de cárie e problemas periodontais.
            Os autores enfatizam novamente a interligação existente entre as fissuras lábio-palatinas e às anomalias dentárias:“fissura lábio-palatina pode, com frequência, afetar o desenvolvimento dos dentes decíduos e permanentes assim como a própria maxila. São frequentemente encontradas várias anomalias dentárias, como hipoplasia, agenesia, micro e macrodontia, dentes fusionados e supranumerários”.
                Portanto, finalizam os autores dizendo reafirmando a importância do: “O diagnóstico precoce de dentes supranumerários e agenesias é importante para que se estabeleça uma conduta clínica e ortodôntica adequada, visando à obtenção de uma oclusão mais favorável diante de tais caso”.

Referência: http://www.cro-pe.org.br/revista/v8n3/13.pdf

7º Fichamento

7º Fichamento

I -Identificação do Texto 
 
Maria de Fátima Pereira de Andrade Scarpim, Veruska Sguissardi Nunes, Bruno Bochnia Cerci, Luciana Reis de Azevedo, Ana Lúcia Tolazzi, Ana Maria Trindade Grégio, Sérgio Aparecido Ignácio. PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS DENTÁRIAS EM PACIENTES AVALIADOS PARA TRATAMENTO ORTODÔNTICO: ESTUDO RETROSPECTIVO. Curitiba - PR: Clin. Pesq. Odontol., v.2, n.3, p. 203-212, jan/mar. 2006


II – Palavras-Chave
Anomalias dentárias; Imagem; Radiografia panorâmica

III- Sinopse do texto

             Os autores, neste artigo, abordam inicialmente informações conceituais acerca do que seja Anomalias ou má-formação, considerando-as, pois, como o desvio da normalidade com alteração de determinada função. Assim, após a conceituação, os autores passam a classificá-las de acordo com a sua origem, a qual pode ter correlação com: “hereditariedade, atavismo, hiperatividade da lâmina dentária, divisão do germe dentário normal, atividade dos restos da lâmina dentária e da bainha de Hertwig, falta de espaço para irrompimento normal, mutações genéticas por interação com fatores ambientais como traumatismo, infecção local e radiação, deficiências nutricionais, intoxicações, dentre outras”.
            Dentre outras classificações, destacam-se as: “Anomalias hiperplasiantes: caracterizadas pelo aumento do número de dentes ou pelo aumento dos componentes teciduais, com alterações estruturais, morfológicas e/ou funcionais, tais como: dentes supranumerários, raízes e cúspides supranumerárias, macrodontia, taurodontismo, fusão, geminação, concrescência.” As Anomalias hipoplasiantes: caracterizadas pela diminuição do número ou pelo desenvolvimento incompleto dos dentes, com alterações estruturais, morfológicas e/ou funcionais, como: agenesia; hipoplasia de esmalte e dentina, microdontia, odontodisplasia regional; e as Anomalias heterotópicas: caracterizadas pelo irrompimento e/ou posição dos dentes fora de seu local habitual ou, ainda, pelo deslocamento e desenvolvimento dos tecidos dentários com perda da relação normal entre eles, tais como: não irrompimento, dilaceração coronária e/ou radicular, dente invaginado, transposição e transmigração
               Para que tais anomalias sejam identificadas se faz necessário apenas, na maioria dos casos, o exame clínico suficiente para o diagnóstico de anomalias dentárias. Entretanto, em determinadas situações, com dentes não irrompidos, o dente invaginado, as dilacerações radiculares, os dentes supranumerários e as agenesias, o exame radiográfico é imprescindível para avaliação do tipo de anomalia, extensão e eventuais patologias associadas. E destaca-se com relação a exame radiográfico, a radiografia panorâmica, que oferece uma visão global das estruturas do complexo maxilomandibular numa única tomada, e é indicada para detecção de anomalias dentárias, suspeitadas clinicamente, como, por exemplo, presença de múltiplos dentes supranumerários ou agenesias múltiplas
               Deste modo, e de acordo com os dados obtidos na pequisa, As anomalias dentárias são alterações de freqüência variável, dependendo do tipo de anomalia e da população estudada; onde as mulheres (61,4%) foram mais acometidas pelas anomalias dentárias quando comparadas aos homens (52,3%), sem haver dependência estatisticamente significante entre o número de anomalias dentárias e o sexo.
             Já com relação a prevalência de dentes supranumerários encontrada foi de 0,49%, sendo a seqüência de freqüência: quarto molar (0,28%), terceiros premolares (0,14%) e mesiodens (0,07%), nesta pequisa. E: “Quanto à freqüência de anomalias dentárias em cada grupo etário (Tabela 4), nota-se que com aumento da idade houve aumento do número de anomalias, o que está com concordância com a literatura de que os dentes permanentes são mais afetados pelas anomalias do que os decíduos (20)”. Sendo que: Os caninos inferiores foram os dentes mais acometidos pelas anomalias dentárias neste estudo. Isto provavelmente é conseqüência do fato destes dentes sofrerem alterações de posição (giroversões parciais ou totais, não irrompimento) graças à localização na arcada e à cronologia de irrompimento.
                Portanto, os autores chegaram a conclusão de que: “As anomalias dentárias mais freqüentes em radiografias panorâmicas de indivíduos jovens foram giroversão e vestíbulo e linguoversão. As mulheres foram mais afetadas do que os homens. A 3ª década de vida apresentou maior número de anomalias dentárias quando comparada às primeiras décadas. Os caninos inferiores foram os dentes mais comprometidos pelas anomalias”.

6º Fichamento

6º Fichamento

I -Identificação do Texto
 
Daniela Gamba Garib, Bárbara Maria Alencar, Flávio Vellini Ferreira, Terumi Okada Ozawa. Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário . Maringá: Dental Press J. Orthod. Vol.15 nº 2 Mar./Apr.2010


II – Palavras-Chave
Genética. Anomalias dentárias. Agenesia. Etiologia. Ortodontia.

III- Sinopse do texto

           O referido artigo trata de um estudo acerca das principais anomalias dentárias, de origem exclusivamente genética, trazendo informações importantes relacionadas à diagnostico e tratamento ortodôntico.
Inicialmente, os autores abordam a Agenesia que constitui: “a anomalia de desenvolvimento mais comum da dentição humana, ocorrendo em aproximadamente 25% da população. O terceiro molar representa o dente mais afetado por essa anomalia, exibindo uma prevalência de 20,7%13. Excluindo-se os terceiros molares, a prevalência de agenesia é de aproximadamente 4,3 a 7,8%”. E fazem referencia a ocorrência de agnesias em pacientes leucodermas.
         No decorrer do estudo, os autores atentam para o fato de que existe menor predisposição de pacientes negros a terem agnesias se comparados com leucodermas e asiáticos, onde estes apresentam maior predisposição. Sendo assim: “A genética provavelmente representa o fator etiológico primordial das agenesias dentárias. A prevalência da agenesia mostra-se elevada na família de pacientes afetados”. Já com relação ao estudo com gêmeos, percebeu-se: “um alto percentual de concordância para as agenesias entre gêmeos homozigóticos “.
       Os autores, evidenciam ainda que: “As agenesias frequentemente associam-se com outros tipos de anomalias dentárias, incluindo microdontias, ectopias (erupção ectópica dos caninos superiores para palatino, transposições dentárias, distoangulação dos segundos pré-molares inferiores e erupção ectópica dos primeiros molares superiores), infraoclusão dos molares decíduos, atrasos no desenvolvimento dentário e hipoplasia generalizada do esmalte”.
        Dentre as associações mais comuns, aparece a microdentia, que consiste na redução do tamanho dentário, onde: “aproximadamente 20% dos pacientes com agenesia de segundos pré-molares também apresentam microdontia dos incisivos laterais superiores”.
         Logo, pacientes com agenesia mostram uma redução generalizada e significativa no tamanho dentário, e essa redução não se mostra uniforme, pois os dentes anteriores (incisivos e caninos) aparecem mais reduzidos do que os dentes posteriores (pré-molares e molares). E diante de agenesias múltiplas, a redução do tamanho dentário é ainda mais marcante .
     Na quase totalidade do artigo, os autores se atem ao estudo acerca da Erupção ectópica dos primeiros molares superiores, Transposição entre incisivo lateral e canino permanentes inferiores, Erupção ectópica dos caninos permanentes superiores – a qual representa uma anomalia dentária que preocupa o ortodontista sob dois aspectos biologicamente relevantes. Além de impedir a erupção espontânea dos caninos, em uma expressiva porcentagem dos casos, a erupção ectópica dos caninos superiores redunda em algum grau de reabsorção radicular dos dentes vizinhos.
     Assim, os autores se detiveram às peculiaridades das agenesias, sendo que: “a implicação clínica do padrão de anomalias dentárias associadas é muito relevante, uma vez que o diagnóstico precoce de uma determinada anomalia dentária (como a agenesia de um segundo pré-molar ou a presença de um incisivo lateral superior cônico) pode alertar o clínico da possibilidade de desenvolvimento de outras anomalias associadas no mesmo paciente ou em outros membros da família, permitindo o diagnóstico precoce e a intervenção ortodôntica em tempo oportuno”.

Referência: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-94512010000200017&lng=en&nrm=iso
 5º Fichamento

I -Identificação do Texto

Leal,Soraya Coelho. Células-tronco derivadas de polpa dentária humana: propriedades e perspectivas. Maringá: Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.12 nº.4, 2007.

II – Palavras-Chave

Células-tronco, polpa dentária, engenharia de tecidos.

III- Sinopse do texto

              A autora incia dando a conceituação de Células-tronco como aquelas que são capazes de se auto-renovarem, sendo estas encontradas em vários tecidos humanos, dentre os quais: tecido neural, pele e inclusive na médula óssea. Entretanto, o destaque principal dado pelo ao autora é ao fato de que: “m 2000, Gronthos et al.1 identificaram células-tronco pós-natais ou maduras em polpa de dentes humanos. Estas células mostraram-se capazes de originar um tecido semelhante ao complexo dentino-pulpar, composto de matriz mineralizada e túbulos delimitados por células semelhantes a odontoblastos”.
           Neste contexto, estudos foram sendo realizados, a fim de, que se pudesse comprovar essa 'reciclagem' de células-tronco em polpa de dentes humanos. E em duas recentes pesquisas, pode-se constatar: “resultados promissores, no que se refere à engenharia de tecidos e à utilização destas células. No primeiro deles, publicado no final de 2006, Huang et al.2 utilizaram polpa dentária de terceiros molares extraídos com o objetivo de caracterizar células isoladas do tecido pulpar. As polpas coletadas foram cortadas em fragmentos de 2 x 2 x 1mm, digeridos em solução de colagenase. Suspensões de células foram obtidas e semeadas em placas de cultura, para a formação de colônias. Estas células foram denominadas células pulpares dentárias humanas (CPDhs)”. Assim, diante tais experimentos pode-se supor que: “o potencial que esta população celular tem de se aderir in vitro sobre a superfície dentinária”.
          De ante mão, a autora lembra que: “é necessário enfatizar que embora estas células tenham a capacidade de se diferenciar em odontoblastos, esta diferenciação só acontece na presença de mediadores químicos capazes de desencadear este processo”. E que: Para a verificação do processo de odontogênese, as células foram cultivadas em meio específico – a MEM – por 3 semanas e o RNA das células foi extraído e analisado em intervalos de tempo diferenciados. Logo, percebe-se que muitas peculiaridades envolvem o tema e que se faz necessário mais estudos nessa mesma linha de pesquisa para que se possa descobrir formas alternativas de cultivo das células.
           Portanto, entende-se que: “Tais achados demonstram que, embora a formação completa de um elemento dentário in vitro ainda não tenha sido viabilizada pela engenharia de tecidos, avanços importantes têm sido alcançados na busca do entendimento dos mecanismos envolvidos neste processo. A descoberta de marcadores odontogênicos é de grande importância, uma vez que estes podem ser aplicados in vivo, como por exemplo em polpas dentárias expostas por trauma, com o objetivo de induzir a diferenciação de células pulpares em odontoblastos para a formação de dentina sobre a região exposta”.

Referência: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192007000400003

4º Fichamento

4º Fichamento


            I -Identificação do Texto

 Francielda Q. Oliveira; Bárbara Gobira; Carolina Guimarães; Jamylle Batista; Mariana Barreto;  Mônica Souza.Espécies vegetais indicadas na odontologia. João Pessoa: Rev. bras. farmacogn. v.17 n.3, jul./set. 2007.


II – Palavras-Chave

Plantas medicinais, afecções odontológicas, fitoterapia.


 III - Sinopse do Texto


              

                   Partindo da idéia de que as plantas têm sido desde tempos remotos um ótimo recurso ao alcance do ser humano, quando do tratamento, ainda que acessório, de patologias, as autores fazem referencia a inúmeras plantas que tem aplicabilidade no tratamento de doenças orais.

              Assim, abordam que muita das afecções odontológicas vem sendo normalmente tratada com produtos fitoterápicos, a exemplo de: “ Espécies como Cravo da Índia, Romã, Malva, Tanchagem, Amoreira, Sálvia, Camomila, entre outras, são indicadas nos casos de gengivite, abscesso na boca, inflamação e aftas”.

           Logo, as autoras fazem referencia a: “Com base no uso e conhecimento popular, o importante crescimento mundial da fitoterapia dentro de programas preventivos e curativos tem estimulado a avaliação da atividade de diferentes extratos de plantas para o controle do biofilme dental, bem como de outras afecções bucais (Buffon et al., 2001). O biofilme dental parece ser o fator determinante da cárie e doença periodontal, justificando desta maneira, a utilização de medidas para o seu controle”.

           Trazendo para o contexto brasileiro, sabe-se que: “O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento da Fitoterapia aplicada inclusive à Odontologia, já que apresenta a maior diversidade vegetal do mundo, ampla sociodiversidade, com o uso de plantas medicinais vinculado ao conhecimento tradicional e tecnologia para validar cientificamente este conhecimento (Martins, 2000; Albuquerque; Hanazaki, 2006)”. E que: Atualmente a Fitoterapia faz parte do Sistema Único de Saúde, sendo possível a sua inclusão médica e odontológica (Brasil, 2006; Silva et al., 2006)”.

           Segundo o estudo das autoras foram encontrados: “Foram encontradas 132 espécies, distribuídas em 52 Famílias Botânicas, citadas como úteis no tratamento de afecções odontológicas.  Sendo que: "As famílias com os maiores números de espécies citadas foram Asteraceae (16 espécies), Lamiaceae (10), Myrtaceae (8), Rosaceae (8) e Fabaceae (7).

       Em especial, A espécie Althaea officinalis, conhecida popularmente como malvavísco, pertencente à família Malvaceae vem sendo testada quanto a atividade antibacteriana e tem demonstrado eficácia contra bactérias periodontopatogênicas (Iauk et al., 2003)". E a Odontologia vem sendo testada no controle de crescimento de bactérias em biofilme dental (Buffon et al., 2001), contra bactérias periodontopatogênicas (Iauk et al., 2003), entre outros.

         Portanto, o artigo chega à conclusão que a fitoterapia em muito pode auxiliar no tratamento odontológico, sobretudo, nas hipóteses de afecções orais.



3º Fichamento

3º Fichamento


I.                    Identificação do Texto

Chemale, Gustavo. A era pós-genômica no consultório odontológico. Porto Alegre – RS: Jornal Sobracom; Fevereiro de 2004.


II – Palavras-Chave

Genoma Humano – Doenças Hereditárias – Odontogênese.


           III - Sinopse do Texto

 

                  

            O autor inicia sua abordagem considerando o projeto do Genoma Humano como um dos maiores avanços científicos e tecnológicos do século XXI. Logo, sabe-se que os avanços são inegáveis, pois através da determinação da seqüência dos nucleotídeos, podem-se detectar previamente patologias e buscar formas de tratamento adequado, a fim de que, a população possa ser beneficiada e ter a sua qualidade de vida –garantida- e melhorada.

        Evidenciando o Projeta Genoma Humano com mecanismo de pesquisa e conhecimento bastante importante para todas as áreas da saúde, bem como, para toda a sociedade, passa o autor, a concebê-lo dentro do campo dos estudos odontológicos e assim, afirma que: “Com exceção do trauma, todas as doenças possuem um componente genético, que pode estar relacionado à suscetibilidade, ao prognóstico ou ao tratamento das doenças, ou a todos estes fatores”.

           Neste sentido, pode-se destacar o grande auxilio que os “conhecimentos genômicos” trarão não tão somente para a pesquisa odontológica como, sobretudo, para a prática, influenciando, pois, no estudo pela busca de soluções para os problemas odontológicos que acometem os pacientes.

          Após as considerações iniciais acerca da importância dos conhecimentos genômicos, o autor passa a elencar as inúmeras patologias orais que possuem correlação com determinantes genéticas, e assim, inicia seus comentários abordando o desenvolvimento dos dentes, enfatizando que: “Até o momento, mais de 200 genes que regulam a odontogênese já foram identificados (...) A anodontia é uma das características hereditárias mais comuns, podendo ser causada por diferentes mutações em diferentes genes. Mutações no gene MSX1, que codifica uma proteína que é um fator de transcrição, causam a ausência de incisivos laterais, segundos pré-molares e terceiros molares. Mutações no gene PAX9, também um fator de transcrição, têm sido associadas com a ausência de incisivos mandibulares, pré-molares e molares”.

           As principais doenças orais que afetam o homem moderno resultam de doenças complexas que envolvem microorganismos associados a componentes genéticos e fatores de risco ambientais. A cárie, considerada um a doença infecciosa, também é afetada por componentes genéticos, que determinam a estrutura e a composição do dente, resposta imune do hospedeiro, o metabolismo de açúcar e a função das glândulas salivares”.
       Deste modo, o autor adverte que: “A identificação de marcadores moleculares para suscetibilidade à cárie e à periodontite pode contribuir enormemente para a melhor caracterização dos diferentes tipos e graus das doenças, auxiliando no prognóstico e no tratamento das mesmas”.
     O artigo, portanto, elenca diversas doenças orais que por terem determinantes genéticas e o seu prognóstico que poderia ser auxiliado através dos mapeamentos do genoma humano.

2º Fichamento




   2º Fichamento - Gincana de Genética

                
        I -   Identificação do Texto

Maria Tereza Scardua Mariano; Eduardo Januzzi; Eduardo Grossmann. Ortodontia baseada em evidência científica: incorporando ciência na prática clínica. Maringá- PR: Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.14 nº3, 2009. 


II – Palavras-Chave

Ortodontia baseada em evidência. Projeto de pesquisa epidemiológica.


III - Sinopse do Texto

 

                 Neste artigo, os autores evidenciam a tendência que vem surgindo em decorrência dos novos instrumentos de pesquisa e prática odontológica. Assim, a ortodontia baseada em evidência, tem o intuito de: “Essa nova prática da Odontologia integra a informação científica de alta qualidade, advinda de pesquisas científicas com a experiência clínica e os valores de cada paciente”.

                Desta forma: “A prática da OBE, portanto, tira a ênfase da prática da Odontologia baseada na experiência e na intuição pessoal, e dá especial atenção ao desenho das pesquisas, ao seu gerenciamento e à análise estatística. Seu objetivo é ajudar os clínicos a realizar tratamentos mais efetivos, mais eficientes e mais previsíveis, fundamentando as tomadas de decisão sobre as condutas com os pacientes em provas científicas rigorosas”.                            

                        Os autores reconhecem que mesmo diante aos avanços na pesquisa cientifica, muitos profissionais ainda resistem a dá-la credibilidade preferindo, portanto, ainda se ater às afirmações dogmáticas baseadas no empirismo.

                Logo, os autores falam acerca do cuidado ao se absorver o conteúdo de artigos científicos, pois, eles muitas vezes trazem informações que não foram postas em práticas, nem sujeitas a testes, e assim, pode acabar prejudicando a atuação do profissional, e validando a concepção que alguns destes ainda tem, no sentido de que os conteúdos apresentados em artigos científicos não são úteis à pratica, muito pelo contrário. Portanto, o presente artigo reforça a importância dos conhecimentos adquiridos através da pesquisa cientifica, porém, faz inúmeras considerações acerca de como se chegar a esses conhecimentos, e, desta forma, aponta uma determina linha de atuação.

                Apontam, pois, desde quais os tipos de estudo e suas metodologias, evidenciando que é bastante importante que o profissional-pesquisador conheça as características e finalidades de cada um deles. Passando pela a utilização adequada do método perante os pacientes e a forma também adequada de se coletar os dados para a pesquisa, a fim de não haja uma mascaramento das evidencias diante a mudança de comportamento dos pacientes e acabe comprometendo a qualidade da pesquisa.

                Busca por qualidade é a questão mais enfatizada neste artigo, pois, segundos os autores, o sucesso da pesquisa depende de um estudo de qualidade, que pode ser obtido além dos livros, pois, existem muitas fontes de pesquisa de igual qualidade disponível na internet.

                Por fim, os autores reafirmam que: “Informações baseadas em provas científicas são as mais confiáveis para uma tomada de decisão conscienciosa em relação à abordagem clínica oferecida aos pacientes. Diante das inúmeras publicações e da crescente inovação tecnológica, torna-se necessário que o ortodontista se familiarize com a utilização das ferramentas para a prática da Odontologia Baseada em Evidência”.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Gincana 10 - Divulgaram meu vídeo

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