sábado, 4 de junho de 2011

6º Fichamento

6º Fichamento

I -Identificação do Texto
 
Daniela Gamba Garib, Bárbara Maria Alencar, Flávio Vellini Ferreira, Terumi Okada Ozawa. Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário . Maringá: Dental Press J. Orthod. Vol.15 nº 2 Mar./Apr.2010


II – Palavras-Chave
Genética. Anomalias dentárias. Agenesia. Etiologia. Ortodontia.

III- Sinopse do texto

           O referido artigo trata de um estudo acerca das principais anomalias dentárias, de origem exclusivamente genética, trazendo informações importantes relacionadas à diagnostico e tratamento ortodôntico.
Inicialmente, os autores abordam a Agenesia que constitui: “a anomalia de desenvolvimento mais comum da dentição humana, ocorrendo em aproximadamente 25% da população. O terceiro molar representa o dente mais afetado por essa anomalia, exibindo uma prevalência de 20,7%13. Excluindo-se os terceiros molares, a prevalência de agenesia é de aproximadamente 4,3 a 7,8%”. E fazem referencia a ocorrência de agnesias em pacientes leucodermas.
         No decorrer do estudo, os autores atentam para o fato de que existe menor predisposição de pacientes negros a terem agnesias se comparados com leucodermas e asiáticos, onde estes apresentam maior predisposição. Sendo assim: “A genética provavelmente representa o fator etiológico primordial das agenesias dentárias. A prevalência da agenesia mostra-se elevada na família de pacientes afetados”. Já com relação ao estudo com gêmeos, percebeu-se: “um alto percentual de concordância para as agenesias entre gêmeos homozigóticos “.
       Os autores, evidenciam ainda que: “As agenesias frequentemente associam-se com outros tipos de anomalias dentárias, incluindo microdontias, ectopias (erupção ectópica dos caninos superiores para palatino, transposições dentárias, distoangulação dos segundos pré-molares inferiores e erupção ectópica dos primeiros molares superiores), infraoclusão dos molares decíduos, atrasos no desenvolvimento dentário e hipoplasia generalizada do esmalte”.
        Dentre as associações mais comuns, aparece a microdentia, que consiste na redução do tamanho dentário, onde: “aproximadamente 20% dos pacientes com agenesia de segundos pré-molares também apresentam microdontia dos incisivos laterais superiores”.
         Logo, pacientes com agenesia mostram uma redução generalizada e significativa no tamanho dentário, e essa redução não se mostra uniforme, pois os dentes anteriores (incisivos e caninos) aparecem mais reduzidos do que os dentes posteriores (pré-molares e molares). E diante de agenesias múltiplas, a redução do tamanho dentário é ainda mais marcante .
     Na quase totalidade do artigo, os autores se atem ao estudo acerca da Erupção ectópica dos primeiros molares superiores, Transposição entre incisivo lateral e canino permanentes inferiores, Erupção ectópica dos caninos permanentes superiores – a qual representa uma anomalia dentária que preocupa o ortodontista sob dois aspectos biologicamente relevantes. Além de impedir a erupção espontânea dos caninos, em uma expressiva porcentagem dos casos, a erupção ectópica dos caninos superiores redunda em algum grau de reabsorção radicular dos dentes vizinhos.
     Assim, os autores se detiveram às peculiaridades das agenesias, sendo que: “a implicação clínica do padrão de anomalias dentárias associadas é muito relevante, uma vez que o diagnóstico precoce de uma determinada anomalia dentária (como a agenesia de um segundo pré-molar ou a presença de um incisivo lateral superior cônico) pode alertar o clínico da possibilidade de desenvolvimento de outras anomalias associadas no mesmo paciente ou em outros membros da família, permitindo o diagnóstico precoce e a intervenção ortodôntica em tempo oportuno”.

Referência: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-94512010000200017&lng=en&nrm=iso

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