sábado, 4 de junho de 2011

 5º Fichamento

I -Identificação do Texto

Leal,Soraya Coelho. Células-tronco derivadas de polpa dentária humana: propriedades e perspectivas. Maringá: Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.12 nº.4, 2007.

II – Palavras-Chave

Células-tronco, polpa dentária, engenharia de tecidos.

III- Sinopse do texto

              A autora incia dando a conceituação de Células-tronco como aquelas que são capazes de se auto-renovarem, sendo estas encontradas em vários tecidos humanos, dentre os quais: tecido neural, pele e inclusive na médula óssea. Entretanto, o destaque principal dado pelo ao autora é ao fato de que: “m 2000, Gronthos et al.1 identificaram células-tronco pós-natais ou maduras em polpa de dentes humanos. Estas células mostraram-se capazes de originar um tecido semelhante ao complexo dentino-pulpar, composto de matriz mineralizada e túbulos delimitados por células semelhantes a odontoblastos”.
           Neste contexto, estudos foram sendo realizados, a fim de, que se pudesse comprovar essa 'reciclagem' de células-tronco em polpa de dentes humanos. E em duas recentes pesquisas, pode-se constatar: “resultados promissores, no que se refere à engenharia de tecidos e à utilização destas células. No primeiro deles, publicado no final de 2006, Huang et al.2 utilizaram polpa dentária de terceiros molares extraídos com o objetivo de caracterizar células isoladas do tecido pulpar. As polpas coletadas foram cortadas em fragmentos de 2 x 2 x 1mm, digeridos em solução de colagenase. Suspensões de células foram obtidas e semeadas em placas de cultura, para a formação de colônias. Estas células foram denominadas células pulpares dentárias humanas (CPDhs)”. Assim, diante tais experimentos pode-se supor que: “o potencial que esta população celular tem de se aderir in vitro sobre a superfície dentinária”.
          De ante mão, a autora lembra que: “é necessário enfatizar que embora estas células tenham a capacidade de se diferenciar em odontoblastos, esta diferenciação só acontece na presença de mediadores químicos capazes de desencadear este processo”. E que: Para a verificação do processo de odontogênese, as células foram cultivadas em meio específico – a MEM – por 3 semanas e o RNA das células foi extraído e analisado em intervalos de tempo diferenciados. Logo, percebe-se que muitas peculiaridades envolvem o tema e que se faz necessário mais estudos nessa mesma linha de pesquisa para que se possa descobrir formas alternativas de cultivo das células.
           Portanto, entende-se que: “Tais achados demonstram que, embora a formação completa de um elemento dentário in vitro ainda não tenha sido viabilizada pela engenharia de tecidos, avanços importantes têm sido alcançados na busca do entendimento dos mecanismos envolvidos neste processo. A descoberta de marcadores odontogênicos é de grande importância, uma vez que estes podem ser aplicados in vivo, como por exemplo em polpas dentárias expostas por trauma, com o objetivo de induzir a diferenciação de células pulpares em odontoblastos para a formação de dentina sobre a região exposta”.

Referência: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192007000400003

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