sábado, 4 de junho de 2011

7º Fichamento

7º Fichamento

I -Identificação do Texto 
 
Maria de Fátima Pereira de Andrade Scarpim, Veruska Sguissardi Nunes, Bruno Bochnia Cerci, Luciana Reis de Azevedo, Ana Lúcia Tolazzi, Ana Maria Trindade Grégio, Sérgio Aparecido Ignácio. PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS DENTÁRIAS EM PACIENTES AVALIADOS PARA TRATAMENTO ORTODÔNTICO: ESTUDO RETROSPECTIVO. Curitiba - PR: Clin. Pesq. Odontol., v.2, n.3, p. 203-212, jan/mar. 2006


II – Palavras-Chave
Anomalias dentárias; Imagem; Radiografia panorâmica

III- Sinopse do texto

             Os autores, neste artigo, abordam inicialmente informações conceituais acerca do que seja Anomalias ou má-formação, considerando-as, pois, como o desvio da normalidade com alteração de determinada função. Assim, após a conceituação, os autores passam a classificá-las de acordo com a sua origem, a qual pode ter correlação com: “hereditariedade, atavismo, hiperatividade da lâmina dentária, divisão do germe dentário normal, atividade dos restos da lâmina dentária e da bainha de Hertwig, falta de espaço para irrompimento normal, mutações genéticas por interação com fatores ambientais como traumatismo, infecção local e radiação, deficiências nutricionais, intoxicações, dentre outras”.
            Dentre outras classificações, destacam-se as: “Anomalias hiperplasiantes: caracterizadas pelo aumento do número de dentes ou pelo aumento dos componentes teciduais, com alterações estruturais, morfológicas e/ou funcionais, tais como: dentes supranumerários, raízes e cúspides supranumerárias, macrodontia, taurodontismo, fusão, geminação, concrescência.” As Anomalias hipoplasiantes: caracterizadas pela diminuição do número ou pelo desenvolvimento incompleto dos dentes, com alterações estruturais, morfológicas e/ou funcionais, como: agenesia; hipoplasia de esmalte e dentina, microdontia, odontodisplasia regional; e as Anomalias heterotópicas: caracterizadas pelo irrompimento e/ou posição dos dentes fora de seu local habitual ou, ainda, pelo deslocamento e desenvolvimento dos tecidos dentários com perda da relação normal entre eles, tais como: não irrompimento, dilaceração coronária e/ou radicular, dente invaginado, transposição e transmigração
               Para que tais anomalias sejam identificadas se faz necessário apenas, na maioria dos casos, o exame clínico suficiente para o diagnóstico de anomalias dentárias. Entretanto, em determinadas situações, com dentes não irrompidos, o dente invaginado, as dilacerações radiculares, os dentes supranumerários e as agenesias, o exame radiográfico é imprescindível para avaliação do tipo de anomalia, extensão e eventuais patologias associadas. E destaca-se com relação a exame radiográfico, a radiografia panorâmica, que oferece uma visão global das estruturas do complexo maxilomandibular numa única tomada, e é indicada para detecção de anomalias dentárias, suspeitadas clinicamente, como, por exemplo, presença de múltiplos dentes supranumerários ou agenesias múltiplas
               Deste modo, e de acordo com os dados obtidos na pequisa, As anomalias dentárias são alterações de freqüência variável, dependendo do tipo de anomalia e da população estudada; onde as mulheres (61,4%) foram mais acometidas pelas anomalias dentárias quando comparadas aos homens (52,3%), sem haver dependência estatisticamente significante entre o número de anomalias dentárias e o sexo.
             Já com relação a prevalência de dentes supranumerários encontrada foi de 0,49%, sendo a seqüência de freqüência: quarto molar (0,28%), terceiros premolares (0,14%) e mesiodens (0,07%), nesta pequisa. E: “Quanto à freqüência de anomalias dentárias em cada grupo etário (Tabela 4), nota-se que com aumento da idade houve aumento do número de anomalias, o que está com concordância com a literatura de que os dentes permanentes são mais afetados pelas anomalias do que os decíduos (20)”. Sendo que: Os caninos inferiores foram os dentes mais acometidos pelas anomalias dentárias neste estudo. Isto provavelmente é conseqüência do fato destes dentes sofrerem alterações de posição (giroversões parciais ou totais, não irrompimento) graças à localização na arcada e à cronologia de irrompimento.
                Portanto, os autores chegaram a conclusão de que: “As anomalias dentárias mais freqüentes em radiografias panorâmicas de indivíduos jovens foram giroversão e vestíbulo e linguoversão. As mulheres foram mais afetadas do que os homens. A 3ª década de vida apresentou maior número de anomalias dentárias quando comparada às primeiras décadas. Os caninos inferiores foram os dentes mais comprometidos pelas anomalias”.

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